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Trabalho, poupança, riqueza, e o que devemos aprender.
Trabalho, poupança, riqueza, e o que devemos aprender.
Sempre aprendemos
alguma coisa. Seja pelo exemplo alheio, ou por nossas experiências. As vezes
esse processo de aprendizado deixa marcas, ou tem suas dores. Mas apesar dos
percalços, a lição que nos é dada, comumente, é passível de repasse para outras
pessoas.
Li dia desses que
70% das pessoas mais ricas no Brasil não são as responsáveis pela construção de
suas riquezas. Ou são herdeiras ou possuem privilégios capazes de lhe dar todo
o dinheiro e conforto possível. E isto demonstra que em nosso país, a
meritocracia não é requisito obrigatório para o obtenção de grandes fortunas.
Agora, existe
o grupo de 30% dos muito ricos, que fizeram algo de verdade para chegar no topo
de suas carreiras e/ou finanças. E é deste que devemos retirar nosso
aprendizado. Para o observador atento, é
importante saber quais os hábitos comuns destas pessoas que as fizeram ir tão
longe.
Benjamin Franklin, ex-presidente dos Estados
Unidos, tinha uma frase: riqueza é fruto de trabalho e poupança. Sei que soa óbvio, mas o que é simples em
teoria, na prática pode ser de difícil assimilação. Principalmente quando o
assunto é poupar.
Vivemos numa sociedade consumista e imediatista, o que atrapalha bastante
aqueles que não possuem método de controle financeiro, ou não estão
determinados o suficiente para esperar por uma recompensa futura. Ou não
possuem a condição mínima necessária para acessar conhecimento e poupar. E eu,
por mim, posso afirmar que ter determinação e foco quando nem sempre há sobra
de rendimento, é muito complicado.
E algo que complica mais ainda a vida financeira regrada, é a ganância
por resultados rápidos, e ganhos fabulosos. Promessas como emagrecer em trinta
dias e sem esforço, receber bonificação de dez por cento sobre investimentos de
baixo risco, estão por toda parte. Acontece que, pela cultura nacional e pela
situação precária da maioria da população, é muito mais fácil dar trela para a
ilusão, do que ficar de cara com a dura realidade. Mas, infelizmente, o que é
real é que nos atinge.
Assim,
chegamos ao consenso de que trabalho e seus resultados dependem de semeadura e de
tempo. E as vezes de muito, muito tempo. O fato é que não dá para apressar as
consequências, ou evita-las. Por isso, a frase de Benjamim Franklin precisa ser
bem assimilada. De pouco em pouco, no dia a dia, plantamos e colhemos, em
proporção com nossos esforços, pois trabalho e poupança requer acuidade,
dedicação e paciência.
E saber onde
se quer chegar é fundamental neste tipo de ação diária e real. Um passo leva a
outro, mas a linha de chegada não está em qualquer caminho. Ir na direção
correta é que garante o destino certo. Ok, óbvio demais. Mas precisamos nos
adequar ao que é de fato, para fugir das utopias e evitar dissabores.
Os “milagres”
que encontramos por aí, estão alicerçados no tempo, no esforço e nas condições
encontradas por seus beneficiários. A pessoa que emagreceu cinquenta quilos por
milagre foi aquela que resolveu fazer caminhada diária e se alimentar de
maneira mais adequada. O sujeito que ficou rico do dia para a noite, geralmente
demorou uns dez anos para ser visto e ter bons resultados financeiros.
Portanto,
tenhamos ciência de que esses e outros “milagres” podem acontecer em nossas
vidas. Basta que trabalhemos e poupemos, respeitando nosso período de plantio e
de colheita. Um abraço.
Alexandre
Fon
Trabalho, poupança, riqueza, e o que devemos aprender.
Revisados por ® Gera Ideia
em
janeiro 27, 2020
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